(Blaise Pascal, Pensamentos, n. 277, 282 e 283 - tradução de Juvenal Savian Filho a partir da edição francesa de M. Brunschvigg, Paris: Georges Crès et Cie., pp. 120-123 / Juvenal Savian Filho, Deus, Ensaiando Leituras, p. 88)
"O coração tem razões que a razão desconhece [...]. Conhecemos a verdade não apenas pela razão, mas também pelo coração. É dessa última forma que conhecemos os primeiros princípios, e é em vão que o raciocínio, não tendo nada que ver com isso, tenta combatê-los. [...] Essa impotência não deve servir senão para humilhar a razão, que pretendia julgar tudo. [...] O coração tem sua ordem; o espírito tem a sua, que funciona por princípio e demonstração; o coração tem outra. Não provamos que devemos ser amados expondo as causas do amor: isso seria ridículo."
"O coração tem razões que a razão desconhece [...]. Conhecemos a verdade não apenas pela razão, mas também pelo coração. É dessa última forma que conhecemos os primeiros princípios, e é em vão que o raciocínio, não tendo nada que ver com isso, tenta combatê-los. [...] Essa impotência não deve servir senão para humilhar a razão, que pretendia julgar tudo. [...] O coração tem sua ordem; o espírito tem a sua, que funciona por princípio e demonstração; o coração tem outra. Não provamos que devemos ser amados expondo as causas do amor: isso seria ridículo."
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