Engana-se quem julga que poema
é palavra camuflada em fascínio
É nele que a palavra se desnuda
desmascarando o real equivocado
Quando se cala o poema, recolhido
o mundo atarantado entra em pânico
Ele sabe que por dentro do silêncio
se prepara o abalo inexorável
Não se deixe, assim, levar pelas palavras
que, tontas, não dizem o que sabemos
Pois de dentro d’alma irrompe o poema
que nos inventa muito antes que o digamos
é palavra camuflada em fascínio
É nele que a palavra se desnuda
desmascarando o real equivocado
Quando se cala o poema, recolhido
o mundo atarantado entra em pânico
Ele sabe que por dentro do silêncio
se prepara o abalo inexorável
Não se deixe, assim, levar pelas palavras
que, tontas, não dizem o que sabemos
Pois de dentro d’alma irrompe o poema
que nos inventa muito antes que o digamos