(Nei Duclós)
O tempo é a preguiça do homem
a visão de um bocejo
a faísca, uma foice
Cruzamos a treva de olhar sonâmbulo
tomando o pulso
do ciclone
Emergimos na margem oposta
com as mãos pingando sangue
O tempo é a palavra coração
(do livro No mar, veremos, 2001)
O tempo é a preguiça do homem
a visão de um bocejo
a faísca, uma foice
Cruzamos a treva de olhar sonâmbulo
tomando o pulso
do ciclone
Emergimos na margem oposta
com as mãos pingando sangue
O tempo é a palavra coração
(do livro No mar, veremos, 2001)
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