domingo, 17 de março de 2013

Facciamo questo tuffo fuori del mondo
Fammi, per un'attimo, provare di nuovo il gusto dell'eternità
Solo tu puoi farmi uscire completamente dello spazio-tempo
e respirare...

terça-feira, 12 de março de 2013

Outro dia

Olhou para o colar de pérolas
sabia que era tarde
as contas se perderam
entre risos e escombros
ressaca de anos vadios
passagem de ida sem volta

Procurava no espelho
o brilho, o fogo nos olhos
reflexo de áureos tempos
pueril e frágil esperança
estrela da desventura
quimera de um dia de glória

À frente, a velha janela
moldura do mesmo cenário
o mundo girando insano
tentando alcançar o horizonte
buscando um futuro insólito

correndo atrás do próprio rabo

Acendeu mais um cigarro
era o último da noite
mais um gole, mais um trago
rotina de vaga-lume
festa de barbitúricos
dormir seria muita sorte

O dia arregaçava o quarto
a vida lhe ria com escárnio
fechou os olhos e implorou
por um trapo de misericórdia
mas a pena se renovava
renascia pra viver a morte



Como é duro
nascer
uma lágrima

quando
a alma seca

quinta-feira, 7 de março de 2013

Quando alcançaremos maturidade suficiente para deixar de acreditar que o mundo é dividido radicalmente em "vilões e mocinhos"? Claro, sem se esquecer que vilão é sempre o que se opõe ao que "EU" acho certo? Quando deixaremos de acreditar na existência de um grandíssimo "certo" que se opõe a um grandíssimo "errado"?
Partimos em defesa ferrenha deste ou daquele outro, como se pudéssemos eleger alguém que flutuasse acima da miséria humana.
Nada é mais pueril hoje que o debate entre esquerda e direita, quando os problemas de fundo, em ambos, é tão velho quanto à humanidade: "os de cima" e "os de baixo". Oposição concreta que beira cada vez mais o intolerável. 
O sistema está implodindo.
A revolução é outra.

terça-feira, 5 de março de 2013

sábado, 2 de março de 2013