Assistimos, incrédulos, ao desmoronar do mundo: quedas de bombas, de aviões, de “pontes”, de princípios, de dignidade. De números estatísticos a horrores antissépticos, reduzimo-nos a uma vergonha canalha. Contundentes depoimentos não comovem estranhas e poderosas “entidades”, essas fantásticas invenções! Instituições etéreas que representam “interesses comuns”.
E nós?
Continuamos assistindo, sábios e covardes, ao perfilar de escombros.
Diante do discurso e das análises profundas e impecáveis de especialistas, intelectuais, pontífices e estadistas, o sangue que se derrama é de crianças. O último recurso seria este apelo:
a expressão da Pietà.
Mas não se ouvem gritos de fantasmas...
Resta órfã a nossa ingenuidade: nossa alma destroçada.
a expressão da Pietà.
Mas não se ouvem gritos de fantasmas...
Resta órfã a nossa ingenuidade: nossa alma destroçada.
As pessoas não querem o mal.
Não são elas que o praticam: são os “governos”, os “grupos”, as “facções”.
As pessoas não existem.
Apenas morrem.