domingo, 8 de abril de 2012

Bruma


Abre os olhos e me vê: nua 
alma exposta sem rodeios 
natureza de corpo inteiro 
manhã de palma aberta 

Na penumbra, uma pintura: 
tua vista meio turva 
toca a pele e eriça o pelo, 
chispa oculta que incendeia 

Entre o braço e a certeza 
do enlace sem limite 
uma doçura inunda o curso 

No estribilho deflagrado 
sorves lento a chama pura 
vertendo bruma em desmaio...

2 comentários:

  1. Nossa Clio, que lindo!!! Você é uma poeta com um talento raro e incrível, parabéns!

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  2. Puxa, muito obrigada, Jéssica! :)

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