segunda-feira, 17 de junho de 2019

Zero

(Nei Duclós) 

O óbito zera tudo 
Os diplomas, os salários 
Até mesmo a memória 

O universo não sente falta do que devora 

Fica apenas esse pio de pássaro no entardecer da eternidade 

E as mãos do sol sumindo no abismo 
Puxando a noite pela rede de estrelas 
A única que te consola

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