Engana-se quem julga que poema
é palavra camuflada em fascínio
É nele que a palavra se desnuda
desmascarando o real equivocado
Quando se cala o poema, recolhido
o mundo atarantado entra em pânico
Ele sabe que por dentro do silêncio
se prepara o abalo inexorável
Não se deixe, assim, levar pelas palavras
que, tontas, não dizem o que sabemos
Pois de dentro d’alma irrompe o poema
que nos inventa muito antes que o digamos
é palavra camuflada em fascínio
É nele que a palavra se desnuda
desmascarando o real equivocado
Quando se cala o poema, recolhido
o mundo atarantado entra em pânico
Ele sabe que por dentro do silêncio
se prepara o abalo inexorável
Não se deixe, assim, levar pelas palavras
que, tontas, não dizem o que sabemos
Pois de dentro d’alma irrompe o poema
que nos inventa muito antes que o digamos
Clio, faz tempo que não venho aqui e devo dizer que você sempre me surpreende com o seu talento enigmático!!!
ResponderExcluirVocê tem um dom belíssimo, adorei este poema que diz tanto em tão pouco, parabéns!!
Beijos,
Jéssica Curto.
http://jessicacurto.blogspot.com
Muito obrigada, Jéssica!
ExcluirSei como o tempo pode ser escasso tanto para a leitura, quanto para a escrita...
Assim, fico muito contente com a visita e mais ainda pelo seu comentário.
Beijo...