Procura-me amanhã
quando a noite tiver virado a página
e a lápide já estiver escrita
Nem cem mil anos de areia cobrirão
essa vertente que transborda, incessante,
a solidão do mar aberto no meu peito
Os ecos do teu nome se perderam no abandono
Meu destino é caçá-los para ouvir a tua ausência
e, do som desse vazio, moldar a tua esfinge
Ela será meu norte na minha cabeceira...
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